Uma das doenças mais comuns entre mulheres, mas que pode ser detectada em seu estágio inicial é o câncer de mama. Também chamada de neoplasia mamária, o crescimento anormal das células da mama é uma consequência de alterações genéticas que levam ao tumor maligno.
Mais de 400 mil pessoas morrem por ano vitimadas pela doença, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e de acordo com o Ministério da Saúde há um risco de 52 casos para cada 100 mulheres.
Por isso, conhecer os primeiros sintomas do câncer de mama é fundamental para que o tratamento seja mais efetivo e, assim, a doença possa ter cura.
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos.
Estimativa de novos casos: 66.280 (2021 – INCA)
Número de mortes: 18.295, sendo 18.068 mulheres e 227 homens (2019 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM).
Saiba mais neste artigo e conheça também as causas do cancro de mama. Acompanhe!
Sintomas do câncer de mama
O tumor mamário é geralmente assintomático, o que torna muito importante o autoexame e a consulta com uma mastologia a fim de evitar surpresas.
Com o autoexame fica mais fácil detectar um nódulo de aspecto duro, que já sinaliza para um possível câncer de mama. Outros sintomas podem aparecer em seu estágio inicial, como:
- pequeno nódulo endurecido – Tanto ao redor da mama como nas axilas. Se aparecer nas axilas é sinal de que o tumor está avançado;
- pele com rugas – Quando a pele da mama parece uma casca de laranja;
- secreções sanguinolentas – Fluídos com ou sem sangue saindo dos seios indicam um sintoma inicial do câncer de mama;
- alterações do formato e tamanho – O tumor pode levar o tecido mamário a afundar, causar uma fibrose, inchar ou reduzir a mama;
- dores, coceira, vermelhidão ou calor – São sintomas inflamatórios que aponta para um cancro mamário.
O nódulo que aparece nas axilas significa que o tumor maligno escapou dos gânglios linfáticos, portanto, é o avanço da doença.
Causas do câncer de mama
Ainda que seja uma doença comum para o público feminino – para cada 100 mulheres, um homem tem chance de ter a doença –, existe alguns fatores de risco que acentuam a probabilidade de uma mulher ser vítima da neoplasia mamária. São eles:
- idade entre 40 e 69 anos;
- histórico familiar;
- menstruação precoce;
- menopausa tardia;
- reposição hormonal;
- ausência de gravidez;
- obesidade;
- lesões de risco;
- sedentarismo;
- câncer recidivo.
O paciente com câncer recidivo ou que sofreu uma recidiva – que já teve o tumor mamário – tem mais chances de ter outro tumor.
Tratamentos
O tratamento do câncer de mama é determinado de acordo com o estágio da doença, a idade do paciente e se há receptores de hormônios ou não.
Em todo caso, é feito uma cirurgia, seguida de radioterapia, com o objetivo de reduzir o risco de novos tumores ou quando não se pode retirar todo o tumor.
Os tratamentos, portanto, para o câncer de mama são:
- cirurgia;
- radioterapia;
- quimioterapia;
- imunoterapia;
- hormonioterapia.
Os tratamentos quimioterápicos também podem ser usados antes da realização da cirurgia para impedir o crescimento anormal das células cancerígenas e ajudar a destruí-las também.
Portanto, o câncer de mama pode ser diagnosticado precocemente, basta fazer o autoexame e se consultar periodicamente com o seu médico.
Diagnostico precoce
Cerca de 95% dos casos de câncer de mama diagnosticados no início têm chance de cura. Para aumentar a possibilidade de um diagnóstico precoce do câncer de mama você deve:
- Consultar ginecologista – a consulta deve ser feita uma vez por ano ao menos;
- Fazer mamografia – a partir dos 50 anos, é recomendada a realização de mamografia de rastreamento uma vez a cada dois anos. Se houver histórico familiar, o médico pode indicar que comece a ser feita mais cedo e com mais frequência.